Existem algumas regras importantes para a construção de uma residência em condomínios fechados. Fique por dentro do assunto e fuja de problemas futuros. Vemos muitos loteamentos de condomínios residenciais sendo implantados em nossa região e acreditamos que morar neles tem algumas vantagens. Privacidade, conforto, espaço, segurança, lazer e qualidade de vida são algumas destas vantagens. Quando eles estão próximos dos centros urbanos, das cidades, a atratividade em morar em condomínios aumenta, pois se agregam os serviços disponíveis como padaria, açougue, supermercado, farmácia e hospital.Assessoria Profissional Aos que pretendem iniciar a vida familiar ou dar continuidade a ela morando em condomínios fechados, aponto algumas dicas importantes antes de colocar seus planos em prática. A primeira delas é entrar em contato com o seu arquiteto para solicitar uma assessoria profissional. Um bom planejamento de sua obra é um passo importante para que possamos diminuir as chances de problemas indesejados. O arquiteto é o profissional responsável pela elaboração do projeto arquitetônico, e possui a capacidade técnica de conduzir todo o processo até a entrega das chaves, ou seja, desde o projeto inicial até a obra acabada. Com o arquiteto você consegue economizar na obra além de valorizar seu patrimônio!Assessoria profissional do arquiteto faz a diferença. Economia e valorização do patrimônio.Regulamento Interno de edificações Em todos os condôminos fechados existem regras básica para a construção da residência, instituídas geralmente nas restrições convencionais e no regulamento interno de edificações. Cada condomínio possui regras específicas e seu arquiteto tratará de estudar estas regras a fim de iniciar o seu projeto dentro das normas estabelecidas pelo condomínio. Muitos podem achar isso um empecilho ou uma barreira para o desenvolvimento de um projeto diferenciado, mas sabemos que a padronização das construções é o que torna o condomínio atrativo e viável. Além disso, com criatividade, o seu arquiteto conseguirá construir uma casa do seu jeito e dentro das regras do condomínio. Recuos e limites Uma das regras básicas presente em todos os condomínios é em relação aos recuos da edificação. Dimensões de frente, fundo e lateral deverão ser observadas para que o projeto seja aprovado. Além disso, estes recuos garantem privacidade e conforto a edificação, ou caso contrário teríamos uma residência muito próxima da outra, gerando desconforto acústico, de ventilação e insolação. Altura da edificação Outro ponto importante é em relação à altura das edificações. Após observar qual o limite de altura estipulado pelo regulamento interno de edificações do condomínio, o arquiteto poderá apresentar opções e soluções para o projeto arquitetônico, de forma que este fique esteticamente agradável e valorize o seu imóvel. O limite de alturas também visa padronizar todo o loteamento, criando uma unidade visual e uma harmonia na paisagem construída. Gerenciamento da obra Na execução das obras também existem pontos importantes a serem observados. Como a obra naturalmente gera impacto no ambiente, é necessário que seja feita a estrita observação das regras para as obras, a fim de não prejudicar e atrapalhar a vida da comunidade. Armazenamento de materiais, limpeza da obra, o uso das calçadas, localização e uso das caçambas, são alguns dos pontos a serem observados, dentre outros. Instalações prediais As redes de água e esgoto também merecem atenção especial durante a concepção do projeto e na sua execução. Identificar os padrões de ligação, a localização das faixas de ligação e suas dimensões são atribuições do seu arquiteto. Ele deverá prever no projeto todos os pontos destinados às instalações prediais, ou seja, aos pontos de água, esgoto e também de águas pluviais. É importante a verificação deste item em projeto para que não tenha problema durante a obra. Conclusão Enfim, sabendo que o investimento para a realização de um sonho, como a construção de uma residência para moradia de sua família, é de grande importância, seria imprudente não ter uma orientação profissional competente para este empreendimento de vida. No fim de todo o processo você perceberá que com a assessoria de um arquiteto você pode concretizar o seu sonho, valorizar seu patrimônio, economizar na construção, sendo um excelente custos/benefício.
24 de fevereiro de 2022
A Lei 13.726 de 10 de outubro de 2018, chamada de Lei da Desburocratização, entrou em vigor no fim do ano passado. Ela tem o intuito de simplificar e agilizar processos de autenticação de documentos e reconhecimento de firma, esses serviços se fazem necessários na esfera pública, portanto, a finalidade da mudança é facilitar o dia a dia de milhões de brasileiros. Dentre os pontos abordados pela Lei, existe alguns que se destacam e interferem de maneira mais notória no mercado imobiliário, são elas: Reconhecimento de firma, devendo o agente administrativo, confrontando a assinatura com aquela constante do documento de identidade do signatário, ou estando este presente e assinando o documento diante do agente, lavrar sua autenticidade no próprio documento. Autenticação de cópia de documento, cabendo ao agente administrativo, mediante a comparação entre o original e a cópia, atestar a autenticidade. Essa e outras formalidades serão atestadas no ato da entrega da documentação. Isso é feito comparando a assinatura com outros documentos. Dessa forma, a responsabilidade por aferir a veracidade passará a ser dos assistentes administrativos dos órgãos públicos da União. Ou seja: Estados, Distrito Federal e Municípios, não da pessoa física. A certidão de nascimento poderá ser substituída por outros documentos. Já o título de eleitor será necessário apenas para votação ou registro de candidatura. Lembrando que o Selo de Desburocratização e Simplificação passou a valer em processos de administração pública. Portanto, não é válido em situações particulares. Sendo assim, como consigo facilitar o processo de compra de um imóvel? Essas ações poderão facilitar o andamento dos serviços imobiliários reduzindo exigências desnecessárias e também diminuindo custos com cartório. Esta é uma boa notícia para quem está em processo de compra. O outro lado da história: Mais do que uma burocracia, o reconhecimento de firma e autenticações são medidas criadas para evitar fraudes e golpes, portanto é fundamental contar sempre com profissionais qualificados e que entenda de todos os processos imobiliários.
16 de setembro de 2020
Riscos e desgaste natural exigem a restauração do piso de madeira. A boa notícia é que ela é fácil, prática e deixa o piso com cara de novo Eles são charmosos, elegantes e proporcionam conforto térmico aos ambientes. Os pisos de madeira têm alta durabilidade, conferem personalidade ao décor e são uma boa opção para quem quer elementos naturais em casa. E o melhor: a manutenção diária, ao contrário do que reza o dito popular, é extremamente simples (esqueça a cera e o esfregão!). Mas de tempos em tempos, é preciso fazer uma revitalização do material. Riscos e desgaste natural exigem um processo de restauração. A boa notícia é que ele é fácil, prático e deixa o piso com cara de novo. Tem jeito? O piso está riscado, gasto, com manchas ou peças faltando? É possível mudar o aspecto dele e garantir proteção para os próximos anos de uso. “O processo convencional de restauração é lixar, raspar e envernizar novamente”, detalha o CEO da Parquet SP, Gustavo Wentz, especialista em instalação e restauro de pisos de madeira. “Mas nem sempre é preciso fazer tudo isso, muitas vezes uma aplicação superficial resolve a estética e a proteção sem agredir tanto a madeira”, complementa. Qual é o seu piso? Na hora de planejar a revitalização do piso de madeira é preciso primeiro conhecer o material que será restaurado. Há pisos de madeira maciça, engenheirados — que são formados por parte de madeira maciça e outra parte de compensados — e ainda o multiestruturado, que é composto por várias camadas e estruturas. Entre os subtipos, a aplicação pode ser em assoalho ou em tacos, com parquet, versalhes ou random length. O universo dos tipos de madeira também é bastante amplo. Entre as diferentes espécies usadas na fabricação do material, estão o carvalho, cumaru, ipê e peroba, entre outras. A principal diferença entre um e outro é a tonalidade, a “estampa” da madeira e a dureza — que indica a durabilidade de acordo com o tráfego onde o piso está. Em via de regra, quanto mais clara, mais “macia” será a madeira — com indicação para áreas com baixa intensidade de tráfego. Já as madeiras escuras tendem a ser mais duras e são recomendadas para ambientes que recebem muitos passantes. Para adequar o estilo da madeira à necessidade do projeto de decoração, existem serviços de tratamento e pintura específicos, que dão outros tons e estilos ao material. É possível dar aparência de madeira envelhecida, mais clara ou mais escura. Além disso, o material usado para proteger a madeira também interfere diretamente na durabilidade que o piso terá. Restauração completa O primeiro passo é avaliar a necessidade de reposição de peças. Em residências antigas, é comum que tacos e parquets se soltem. “Áreas muito úmidas ou problemas no momento da instalação podem fazer com que as peças descolem do chão. Por isso, na hora de aplicar os tacos é importante que o contrapiso esteja desempenado e completamente limpo, livre de poeira ou imperfeições”, alerta Wentz. Isso vale também para a reaplicação no momento da restauração. É preciso remover todo o excesso de cola que sobrou da peça solta antes de colocar uma nova. Feito isso, o nível de danos vai indicar a necessidade para restauração. Em alguns casos, um lixamento superficial pode resolver o o problema. Por outro lado, se o verniz já estiver muito gasto e apresentar riscos, o ideal é fazer o processo completo. “É preciso remover todo o verniz ‘velho’ para poder aplicar uma nova proteção”, destaca Wentz. No processo de lixamento, vão embora também resíduos de cera e riscos que possam ter chegado até a madeira, passando do verniz original. O piso fica “cru” e é aí que entra uma nova camada de verniz, dando brilho e proteção à madeira. Independentemente do tipo da madeira usada, a proteção aplicada vai determinar a vida útil do piso. “A recomendação de aplicação de verniz varia entre dois e oito miligramas, de acordo com a intensidade de tráfego do ambiente”, explica Wentz. “Para residências, até oito miligramas é o razoável, pois acima disso o verniz risca com facilidade. Já para áreas comerciais, a recomendação é de dois miligramas para baixo”. Em média, um piso bem cuidado pode durar até 60 anos sem precisar de novas restaurações. Quanto custa? O preço de restauração varia muito. Tudo depende do nível de danos que o piso apresenta, a metragem da área a ser restaurada e o material que vai ser usado (de acordo com o tráfego do local). Por isso, o valor pode ir de R$ 45 até R$ 150 por metro quadrado. Cuidados diários Foi-se o tempo em que esfregões agressivos e ceras em pasta eram usados para manutenção de pisos de madeira. Existem atualmente no mercado materiais específicos para o cuidado diário com pisos de madeira, que não se acumulam nem interferem na ação do verniz. “A cera é proibida!”, alerta Wentz. A recomendação é o uso de vassoura de cerdas macias ou esfregão de algodão ou microfibra, que não riscam o piso. Um pano umedecido com água pode ser usado, mas é importante passar em seguida um pano seco para garantir que a umidade não seja absorvida pela madeira. Lavar o chão também está fora de cogitação.
15 de fevereiro de 2020
Sinônimo de leveza, delicadeza, sofisticação, modernidade e muita beleza para a decoração com certeza a cor rose gold pode ser a solução. O rose gold é conhecido por ser um rosa bem delicado, com fundo metalizado que tem se tornado o grande queridinho no universo da decoração. E se você for daquelas pessoas que adoram essa cor mas é cheio de dúvidas de como usar a cor rose gold na decoração de sua casa, fica atento a este artigo que preparamos com muito carinho e dedicação para você não errar na decoração da sua casa. Dicas de decoração rose gold A decoração rose gold pode ser inserida em praticamente todos os ambientes da casa, desde a varanda gourmet até o banheiro ou quarto, porém, é preciso saber combiná-la com a decoração proposta para o ambiente. Como a cor rose gold nos remete mais a um estilo contemporâneo é comum que ela seja mais utilizada em ambientes modernos, porém, a decoração rose gold também pode ser usada em ambientes mais simples, rústicos, escandinavos ou mesmo com estilo industrial. No mercado é possível achar diversos objetos de decoração rose gold, além de itens bem úteis nessa cor como o escorredor de louça rose gold, chuveiro, puxadores para armários, papel de parede rose gold entre outros itens, e ao contrário do que muita gente possa pensar, é fácil utilizar a cor rose gold na decoração, para isso, basta seguir as regrinhas que vamos te passar a seguir. Combinação de cores com Rosé Gold O rose gold é uma cor suave, que apesar de remeter a um estilo moderno, ela também é garantia de mais delicadeza e até de um toque feminino na decoração, por isso, cores neutras são garantia para combinar com objetos de decoração rose gold. Para um ambiente com estilo moderno, a combinação de rose gold com cinza escuro, preto ou mesmo o azul marinho é perfeita. Os tons mais fortes além de levar mais personalidade para o ambiente, também são responsáveis por deixar o espaço mais sofisticado, já a cor rose gold chega para dar um toque suave e delicado na decoração. Já em ambientes com uma proposta de decoração mais clean, minimalista e delicada os objetos de decoração rosem gold ficam ótimos quando combinados com cores claras como branco, bege, cinza ou mesmo tons pastéis. Decoração com objetos em Rosé Gold A maneira mais tradicional de usar a cor rose gold na decoração é utilizando objetos de decoração e no mercado é possível achar diversos itens nessa tonalidade. Pendente rose gold, pratos, bandejas, utensílios de cozinha, escorredor de louça rose gold, porta-retrato, espelhos, enfim, há muitas formas de utilizar objetos de decoração rose gold que com certeza vão deixar o seu lar ainda mais bonito. Uma outra dica de objetos de decoração rose gold são os itens como torneiras, chuveiro e puxadores de portas que hoje também já são bem fáceis de encontrar e são muito utilizados por quem adora essa cor. Papel de parede Rosé Gold O papel de parede rose gold é uma forma rápida e barata de renovar a decoração de sua casa utilizando essa cor super tendência. Se você tem dúvidas de como usar o papel de parede rose gold é importante lembrar que conforme a estampa ele pode dar um toque mais romântico para a decoração, principalmente quando é com estampa de flores, já o papel de parede rose gold com estampa geométrica também é muito utilizado por quem quer uma decoração mais moderna. Uma forma de incrementar a decoração rose gold sala é utilizando os objetos decorativos, mas também é interessante utilizar papel de parede rose gold ou mesmo móveis como mesa de centro ou uma mesa lateral, fica super charmoso. Decoração Rosé Gold na sala de jantar A cor rose gold na sala de jantar comumente é mais utilizada com pendente rose gold que pode ficar localizado logo sobre a mesa de jantar, trazendo um toque especial para a decoração e uma iluminação mais charmosa. Mas além do pendente rose gold, a sala de jantar também pode contar com móveis que tenha acabamento nessa tonalidade como as cadeiras da mesa de jantar ou mesmo com um belo espelho localizado sobre um buffet ou aparador, por exemplo. Decoração Rosé Gold para o quarto O quarto é um ambiente que além de íntimo também é utilizado como um espaço para descanso e o grande ponto positivo do quarto rose gold é a sensação de ambiente aconchegante e relaxante, o que é super necessário para esse ambiente. Assim como na sala, a decoração do quarto rose gold pode ser pensada conforme os objetos decorativos do ambiente como a utilização dos espelhos, por exemplo, mas além disso o quarto rose gold muitas vezes utiliza o pendente rose gold para incrementar a decoração, sendo ele instalado na maioria das vezes na lateral da cama, logo acima do criado mudo, assim como no quarto rose gold que você pode ver e se inspirar na foto abaixo. Decoração Rosé Gold na cozinha Pode até não ser muito comum usar tons de rosa na decoração da cozinha, porém, que ela pode ficar muito mais charmosa e moderna com a decoração rose gold ninguém tem dúvida. Na cozinha americana, por exemplo, é muito comum utilizar o pendente rose gold, mas outras formas de utilizar essa cor na decoração desse ambiente é através de itens muito úteis como o escorredor de louça rose gold, eletrodomésticos e também cadeiras como as cadeiras aramadas. Porém, a decoração da cozinha rose gold também pode contar com talheres, torneiras, puxadores e até panelas nessa tonalidade. Decoração Rosé Gold para o banheiro O banheiro também merece uma decoração especial e assim como nos outros ambientes, também é fácil utilizar a cor rose gold nesse ambiente. Revestimentos para parede, torneiras, chuveiros e objetos decorativos que também podem ser usados para ajudar na organização do espaço, como os cestos organizadores, são itens que levam todo esse ar feminino e delicado da cor rose gold para a decoração do seu banheiro.
03 de fevereiro de 2020
Ao alugar um imóvel é necessário documentar a negociação por meio de um contrato, de preferência, escrito. O inquilino deve ler atentamente todas as suas cláusulas, guardando uma cópia junto com os recibos de pagamento do aluguel e encargos. Entretanto, o contrato também pode ser verbal. Mas é importante que você possua meios de provar a locação. Isto pode ser feito através dos recibos de pagamento do aluguel, contas de luz, testemunhas etc. A lei que cuida dos aluguéis é a Lei 8245 de 18 de outubro de 1991. Contrato de locação é o ajuste firmado onde o locador entrega imóvel para uso do locatário, mediante pagamento (aluguel). Locador é o representante ou proprietário do imóvel (senhorio). Locatário é aquele que aluga o imóvel (inquilino). » Cuidados antes de alugar um imóvel Verifique pessoalmente as condições do imóvel. Realize junto com o proprietário, uma vistoria anotando o estado de conservação do imóvel; por meio de termo de vistoria por escrito, evitando problemas futuros. Faça constar do contrato: valor do aluguel, índice de reajuste (IGPM, IGP, IPC), duração da locação, multas por atraso no pagamento, forma e local de pagamento aluguel etc. Não poderá ser cobrado do inquilino nenhum valor referente à elaboração do contrato ou de ficha cadastral. Essas despesas devem ser pagas pelo locador. O proprietário poderá exigir que o inquilino ofereça alguma garantia para a locação. Somente uma das garantias, abaixo, poderá ser exigida: - Caução: Pode ser de bens móveis ou imóveis. Normalmente é em dinheiro, não podendo exceder ao valor de três aluguéis e deverá ser depositada em caderneta de poupança. No final do contrato, não havendo dívidas, o inquilino deverá receber o total da conta de poupança. - Fiança: O inquilino apresenta pessoa que se responsabiliza pelos encargos da locação (fiador). - Seguro fiança: O inquilino faz um seguro junto a uma companhia seguradora. Importante: A cobrança antecipada do valor do aluguel (mês a vencer) somente poderá ser exigida pelo proprietário, caso o inquilino não ofereça uma das garantias acima descritas. » Direitos e deveres na locação Deveres do proprietário (locador): - entregar o imóvel em condições de uso. Se o inquilino perceber qualquer problema após a locação, deverá comunicar o proprietário e solicitar o conserto, por escrito; - fornecer os recibos de pagamento do aluguel discriminado; - pagar os impostos (IPTU), taxas e prêmios de seguro complementar contra incêndio. Porém, se no contrato constar que essa obrigação é do inquilino, ele terá que cumprir o que foi estabelecido; - no caso de apartamento, cabe ao proprietário pagar as despesas extraordinárias do condomínio: reformas no prédio, fundo de reserva, troca de cabo de elevador etc. Deveres do inquilino (locatário): - pagar pontualmente o aluguel no prazo e local estipulados; - utilizar o imóvel conforme determinado em contrato (se para fins residenciais, não poderá ser utilizado para comércio); - restituir o imóvel, no final da locação, no estado em que o recebeu; - não modificar o imóvel sem o consentimento prévio, e por escrito, do proprietário - no caso de apartamento, cabe ao inquilino pagar as despesas ordinárias do condomínio: luz, água, limpeza, salários dos empregados. » Reajuste do aluguel Com a Lei 9069/95 (Plano Real), o reajuste dos aluguéis passou a ser anual, com base no índice determinado em contrato. Não pode ser utilizada variação do salário mínimo ou de moeda estrangeira. » Revisão do valor do aluguel (Revisional) A cada três anos, o valor do aluguel pode ser alterado ao preço de mercado. A revisão pode ser solicitada tanto pelo proprietário quanto pelo inquilino. É conveniente que as partes façam um acordo amigável no momento da revisional, evitando discussões judiciais longas e dispendiosas. A revisão pode aumentar ou diminuir o valor do aluguel. » Desocupação do imóvel pelo inquilino Ao desocupar o imóvel, o inquilino após o cumprimento de suas obrigações e resguardados seus direitos, deve solicitar à imobiliária, ou ao proprietário, o comprovante de quitação e entrega das chaves. » Rescisão do contrato O inquilino poderá deixar o imóvel antes do prazo, desde que pague a multa estabelecida em contrato (geralmente três meses de aluguel). Entretanto, essa multa deve ser proporcional ao tempo restante da locação; por exemplo, se o inquilino cumpriu 20 meses de uma locação com prazo total de 30 meses, o proprietário só poderá cobrar a multa proporcional ao período restante, ou seja, 10 meses. Assim se a multa estipulada é equivalente a 3 meses de aluguel o inquilino só pagará o valor relativo a 1 mês de aluguel. » Problemas que podem surgir durante a locação - Atraso ou falta de pagamento do aluguel: O aluguel não pago no vencimento pode sofrer acréscimo de até 1% de juros e multa prevista em contrato O proprietário poderá ingressar com ação de despejo, mesmo que tenha transcorrido pouco tempo de não pagamento do aluguel e encargos. Caso isso ocorra, o inquilino poderá evitar o despejo, pagando o débito integral atualizado, encargos, multas, penalidades, custas e honorários advocatícios. - Recusa do proprietário em receber o aluguel com o reajuste determinado por lei: Quando isso ocorrer, o inquilino não poderá deixar de pagar o aluguel. Deve-se calcular o valor correto e fazer a consignação junto ao Poder Judiciário, nos termos da lei. O inquilino carente poderá recorrer às assistências jurídicas gratuitas, inclusive da Procuradoria Geral do Estado. Poderá também ser feita a consignação extrajudicial através de banco oficial, informe-se previamente sobre as implicações da escolha desse procedimento. » Venda do imóvel alugado É fundamental o registro do contrato de locação, no Cartório Imobiliário, no mínimo 30 dias antes da venda. O proprietário que pretender vender o imóvel terá que comunicar ao inquilino, por escrito, dando-lhe preferência na compra. Se não feita à comunicação o inquilino poderá exercer seu direito de preferência Se o imóvel for vendido e o contrato estiver no prazo determinado, cabe ao novo proprietário respeitar o prazo restante da locação desde que o contrato esteja registrado no Cartório Imobiliário e tenha cláusula de vigência (estipulação contratual que obriga a manutenção da locação em caso de venda). » Retomada do imóvel pelo proprietário O proprietário pode pedir que o inquilino desocupe o imóvel em algumas situações. As principais são: Contratos com prazo de trinta meses ou mais: O imóvel poderá ser retomado por “denúncia vazia” (sem qualquer justificativa) no fim do prazo contratado ou a qualquer momento após esse prazo. O inquilino terá 30 dias para a desocupação. Contratos com prazo inferior a trinta meses: O proprietário que não tiver outro imóvel poderá pedi-lo nos seguintes casos: - para uso próprio, de descendente (filhos, netos) ou ascendente (pais, avós); - necessidade de reparação urgente, determinada pelo poder público; - para demolição ou obras aprovadas; - após cinco anos de locação com o mesmo inquilino. Se o proprietário entrar com ação para a retomada do imóvel o inquilino poderá, no prazo de contestação e através de advogado, manifestar-se concordando com a desocupação. Serão, então, concedidos seis meses para a saída. » Habitação Coletiva (Multifamiliar) Entende-se como habitação multifamiliar, a (s) área (s) de imóvel (is) subdividida (s) para utilização por diversas famílias. A legislação confere proteção específica aos inquilinos de habitações multifamiliares. É importante que o contrato seja escrito deixando claro como serão divididas as despesas comuns do imóvel (água, luz, imposto) entre os moradores, que devem ser apresentadas e comprovadas pelo locador.
15 de janeiro de 2020
O projeto para maiores de 60 anos apresenta recursos preciosos paraoferecer segurança e conforto quando a idade avança A fim de evitar um visual hospitalar, a arquiteta elegeu materiais com cores e texturas para paredes, teto e piso. Daí a presença dos laminados. Toda a tecnologia (automação, vídeo e alarme) foi fornecida pela AlarmBR.com. Especializada em gerontologia – modalidade que pesquisa os fenômenos relacionados ao envelhecimento humano –, a arquiteta e consultora Flavia Ranieri (do escritório paulistano Grou) levou sua expertise à mostra CASACOR São Paulo 2018. Num espaço de 45 m² chamado Estúdio da Longevidade,ela reuniu soluções de projeto, equipamentos, tecnologias, materiais e móveis específicos para facilitar a rotina de quem chega à sexta década de vida pensando em como se preparar para as seguintes. Toda a parte funcional fica reunida numa parede-armário (à dir., na foto), detalhada minuciosamente. Seus puxadores, por exemplo, são horizontais e reforçados, assim valem como barras de apoio. Em vários pontos, as portas exibem adesivos (etiquetas) com dizeres específicos que auxiliam na sinalização – ideais para quem esquece onde ficam guardadas as coisas. Toda a parte funcional fica reunida numa parede-armário (à dir., na foto), detalhada minuciosamente. Seus puxadores, por exemplo, são horizontais e reforçados, assim valem como barras de apoio. Em vários pontos, as portas exibem adesivos (etiquetas) com dizeres específicos que auxiliam na sinalização – ideais para quem esquece onde ficam guardadas as coisas. Vale dizer: não são recursos voltados a quem apresenta necessidades especiais de acessibilidade e locomoção, embora alguns itens possam servir também nesses casos. Chamando a atenção para o fato de que no Brasil a dita terceira idade começa aos 60 enquanto em outros países, por exemplo, essa fase tem início aos 65, a profissional destaca ainda outro aspecto: “Parece que muitas pessoas mais velhas têm procurado morar em lugares compactos, em busca de praticidade e pouca manutenção”. Daí a proposta imaginada por Flavia reunir sala, cozinha, quarto, lavanderia e banheiro em metragem tão enxuta. Confira os aspectos que fazem a diferença nesse contexto e veja como adaptá-los para a sua realidade. SALA E COZINHA: Integradas e com as boas ideias à mostra 1. Sobe e desceInimigo da segurança, o banquinho – nada de subir para apanhar algo no alto! – é dispensado com estas prateleiras motorizadas (que se elevam e abaixam suavemente). 2. Sem queimarFoi escolhido um cooktop de indução (HomeMade, da Gorenje), que gera calor apenas nos trechos em contato com as panelas. Ele também tem desligamento automático. 3. Trilha de luzÀ noite, ir ao banheiro ou à cozinha é simples: sensores de movimento acendem os balizadores sob o guarda-roupa, formando um caminho luminoso sem ofuscar. A fim de evitar um visual hospitalar, a arquiteta elegeu materiais com cores e texturas para paredes, teto e piso. Daí a presença dos laminados. Toda a tecnologia (automação, vídeo e alarme) foi fornecida pela AlarmBR.com. A fim de evitar um visual hospitalar, a arquiteta elegeu materiais com cores e texturas para paredes, teto e piso. Daí a presença dos laminados. Toda a tecnologia (automação, vídeo e alarme) foi fornecida pela AlarmBR.com. (Eduardo Pozella/Divulgação) 4. Fácil de apanharAs louças e os utensílios do dia a dia ficam reunidos e expostos em prateleirasacima da pia (livres de portas), simplificando o acesso e o manuseio. 5. Bancada baixaSeguindo a norma NBR 9050, o tampo fica a 85 cm de altura (e sem armários embaixo). Assim, cabe uma banqueta na hora de lavar a louça e até uma cadeira de rodas se necessário. 6. Móveis adequadosTodos são baixos e dotados de cantos arredondados. O estofamento dos assentos deve ser extra-firme, facilitando o levantar; as cadeiras pedem braços pela mesma razão. O modelo (LG Twin Wash) é alto e tem porta frontal, facilitando o manuseio de roupas molhadas, pesadas. Ao lado (acima, à dir.), a prateleira sobe e desce. O modelo (LG Twin Wash) é alto e tem porta frontal, facilitando o manuseio de roupas molhadas, pesadas. Ao lado (acima, à dir.), a prateleira sobe e desce. (Eduardo Pozella/Divulgação) QUARTO E BANHEIRO: Foco em mobilidade e segurança No corredor, mais uma solução que dispensa o gesto de abaixar: além das tomadas elétricas, estas destinadas à aspiração central (à dir., na foto) ficam no alto, a 1,20 m. No corredor, mais uma solução que dispensa o gesto de abaixar: além das tomadas elétricas, estas destinadas à aspiração central (à dir., na foto) ficam no alto, a 1,20 m. (Eduardo Pozella/Divulgação) 1. Apoio forteBarras na horizontal e na vertical contribuem para uma movimentação segura no espaço. Em nome de um visual elegante, a arquiteta elegeu modelos pretos. 2. VersátilDo tipo suspenso, o vaso sanitário ganhou fixação elevada, dispensando o assento especial. A descarga (dotada de sensorde movimento) aciona automaticamente após o uso. 3. Para sentarLançamento da Deca, este banquinho é compacto e articulado (pode ser fechado). Serve ainda para apoiar o pé na hora de lavá-lo, por exemplo. Independentemente do design que aqui se revela universal, a solução para o banheiro não abriu mão da estética, como comprovam os azulejos decorados e o gabinete de visual retrô. Independentemente do design que aqui se revela universal, a solução para o banheiro não abriu mão da estética, como comprovam os azulejos decorados e o gabinete de visual retrô. (Eduardo Pozella/Divulgação)
25 de novembro de 2019
Mudar de cidade, começar uma faculdade e morar sozinho ou com os amigos, a vida de estudante universitário tem muitos desafios e para tornar a adaptação fácil é importante morar em um bom local. A busca de imóvel para estudantes começa logo após a aprovação no vestibular. Tenha um bom planejamento para conseguir alugar e mobiliar o local antes do início das aulas. Confira algumas dicas para a locação de imóveis. Antes de alugar 1) Planejamento. Comece a analisar as possibilidades de moradia com antecedência e de acordo com as suas necessidades. Entre no site da imobiliária e cheque as opções. Se for morar sozinho analise kitnets e apartamentos. 2) Localização. Dê prioridade para imóveis perto da faculdade que irá cursar. Morar próximo à universidade facilita o retorno em atividades fora do período de estudo para trabalhos e estudo na biblioteca. 3) Orçamento. Fique atento ao valor que dispõe para locação e taxa de condomínio. 4) Transporte. Se não tiver carro, leve em consideração os custos de transporte para morar longe e o quanto irá economizar se escolher um imóvel próximo à faculdade. Conhecendo as opções 5) Visite os imóveis disponíveis. Após analisar o site da imobiliária, agende um horário para pegar as chaves dos imóveis e ver de perto as alternativas. Tenha sempre mais de uma opção, pois as propriedades podem já estar reservadas. Imóvel escolhido. E agora? 6) Documentos. Para iniciar o processo de locação de um imóvel para estudante será necessário preencher uma proposta com informações pessoais e apresentar cópia da RG e CPF, comprovante de residência e de renda (demonstrativo de pagamento ou imposto de renda). O locatário precisa ter mais 18 anos. 7) Garantias. Existem duas formas de garantia: fiadores ou título de capitalização. Fiadores: é necessária a apresentação de dois fiadores que possuam bens imóveis livres e desimpedidos, localizados até 100 km do município de locação, e cuja análise cadastral estará sujeita às normas da empresa. Título de capitalização: aquisição de um título de capitalização junto a Seguradora Sulamérica, equivalente a 12 vezes o valor do aluguel e acessórios da locação, sendo estabelecido um valor mínimo estipulado para cada locação. Este valor ficará aplicado junto à seguradora com reaplicação a cada 12 meses. Com a rescisão da locação o valor será restituído ao locatário, respeitadas as cláusulas e condições da apólice do seguro. 8) Contrato de locação. Leia com atenção o contrato e confira todas as informações: valor, prazo, data de vencimento e regras de multa por atraso e saída antecipada do imóvel. Confira os imóveis disponíveis na ADDAD VOLPE para estudantes universitários!
25 de novembro de 2019
A enorme variedade de formatos, cores, inspirações e tendências dos quadros têm gerado uma série de composições nas paredes, que vão desde uma mistura minimalista até algo mais elaborado, feito com peças refinadas e que, ao mesmo tempo, dão mais vivacidade e leveza a um cômodo. Apostar em quadros é um artifício muito utilizado para dar mais personalidade a um espaço , porém é necessário saber combinar os diferentes tipos de quadros para que o resultado seja harmônico e atinja o objetivo desejado. É comum se deparar com algumas questões no momento de escolher alguns quadros para decorar um cômodo, que pode ser uma sala, um quarto, um corredor e até um lavabo. Embora a intenção aqui seja deixar um espaço mais leve e gostoso, algumas regras são necessárias para garantir a harmonia entre as peças, que podem ser retangulares, quadradas, ovais ou redondas. Acompanhe, a seguir, algumas recomendações para compor um lindo ambiente com quadros!Como fazer uma composição de quadros em casa? Ao pensar em uma composição de quadros, é essencial escolher os quadros (temática e tamanho) e suas posições. “Os quadros sempre devem combinar com o estilo dos moradores e com a proposta do cômodo”, recomenda a arquiteta Angélica Duarte. “Em salas ou halls, por exemplo, você pode apoiar um quadro maior sobre o aparador, dois porta-retratos e um outros dois pendurados na parede”, complementa a especialista, dizendo que é importante que os quadros “conversem entre si”, ou seja, que tenham algo em comum, seja o tamanho, as cores, o estilo ou a temática. Na hora de dispor os quadros, avalie o tamanho da parede e a posição dos móveis. “Busque sempre uma sintonia entre os locais preenchidos pelos quadros e os espaços vazios”, recomenda Angélica. “Quadros muito pequenos podem gerar a sensação de vazio, ao passo que muitos deixam o espaço com uma sensação de bagunça e poluição”, completa. Uma dica para quem deseja estudar uma possível combinação antes de pregar os quadros é recortar papeis ou adesivos do formato e tamanho dos quadros e colá-los na parede. Se ficarem harmônicos, invista nessa solução! Quadros e outros elementos, como porta-retratos, prateleiras ou quadros apoiados em móveis, combinam muito bem, segundo Angélica. “Você pode abusar desses elementos, especialmente em um ambiente mais descontraído”, diz. “Peças coloridas e com formas diferentes são uma boa pedida”, avalia a especialista, que recomenda, para os ambientes mais sóbrios, uma escolha de materiais do mesmo estilo e com acabamentos mais discretos, como a madeira ou o bronze. Possíveis combinações As possíveis combinações de quadros que listamos acima servem apenas como base para uma composição que você mesmo pode criar. Entretanto, alguns pontos devem nortear a sua escolha e serem utilizados como referência para não pecar na hora de decorar um espaço. Altura O eixo do quadro ou o centro da composição com vários quadros deve ficar na altura dos olhos, evitando que a pessoa tenha que levantar ou abaixar a cabeça para visualizá-lo. Uma boa altura é 1,60 m ou 1,70 m. PosicionamentoSe a sua intenção for destacar uma peça marcante no espaço, como um sofá ou uma mesa de jantar, você pode centralizar um quadro grande com base nesse elemento. Entretanto, se pretender criar uma composição com diversos quadros, certifique-se de que eles estarão delimitados por um espaço equivalente a um quadro grande, conversando com o móvel de destaque no cômodo. Proporção“É recomendável que quadros maiores sejam posicionados em paredes maiores, para que, mesmo de longe, eles sejam vistos”, avalia Angélica. “Quadros pequenos podem ser posicionados em espaços que permitam a aproximação, mas é importante não deixá-los muito grudados uns dos outros”, complementa a arquiteta, enfatizando que é importante que cada peça transmita sua identidade. É essencial alinhá-los pela base ou, se a parede for retangular, manter o formato no momento de criar a composição. MoldurasUma composição mais descolada e moderna pode ser feita com molduras de diversos tipos. Colorida, de madeira, bronze, gesso… tudo fica bacana na hora de compor. “Entretanto, se o ambiente for mais sóbrio, molduras brancas ou pretas lisas, bem como as de madeira, são mais adequadas”, recomenda a arquiteta Angélica Duarte.
25 de novembro de 2019